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2.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 30(4): 231-234, Oct.-Dec. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-885744

ABSTRACT

ABSTRACT Background : The restoration of intestinal continuity is an elective procedure that is not free of complications; on the contrary, many studies have proven a high level of morbidity and mortality. It is multifactorial, and has factors inherent to the patients and to the surgical technique. Aim : To identify epidemiological features of patients that underwent ostomy closure analyzing the information about the surgical procedure and its arising complications. Method : It was realized a retrospective analysis of medical records of patients who underwent ostomy closure over a period of seven years (2009-2015). Results : A total of 39 patients were included, 53.8% male and 46.2% female, with mean age of 52.4 years. Hartmann´s procedure and ileostomy were the mainly reasons for restoration of intestinal continuity, representing together 87%. Termino-terminal anastomosis was performed in 71.8% of cases, by using mainly the manual technique. 25.6% developed complications, highlighting anastomotic leakage; there were three deaths (7.6%). The surgical time, the necessity of ICU and blood transfusion significantly related to post-operative complications. Conclusion : It was found that the majority of the patients were male, with an average age of 52 years. It was observed that the surgical time, the necessity of blood transfusion and ICU were factors significantly associated with complications.


RESUMO Racional: A reconstrução de trânsito intestinal é procedimento realizado eletivamente que não é isento de complicações, pelo contrário, muitos estudos evidenciam alto grau de morbimortalidade, dependendo de fatores inerentes ao paciente, bem como da própria técnica operatória. Objetivo: Identificar as características epidemiológicas dos pacientes submetidos à reconstrução intestinal, além de analisar as informações a respeito do procedimento cirúrgico e as complicações decorrentes. Método: Foi realizado análise retrospectiva dos prontuários dos pacientes submetidos à reconstrução intestinal no período de sete anos (2009-2015). Resultado: Foram incluídos 39 pacientes, sendo 53,8% homens e 46,2% mulheres, com idade média de 52 anos. As operações tipo Hartmann e ileostomia foram os motivos para a reconstrução do trânsito intestinal, representando juntas 87% dos pacientes. A anastomose terminoterminal foi realizada em 71,8% dos casos, utilizando principalmente a técnica manual. 25,6% dos pacientes apresentaram complicações, destacando-se a fístula de anastomose. Três (7,6%) morreram. O tempo operatório, necessidade de UTI e transfusão sanguínea apresentaram significância estatística com as complicações pós-operatórias. Conclusão: Verificou-se que a maioria foi de homens, com média de idade de 52 anos. Entre as variáveis estudadas, observou-se que a duração da operação, a necessidade de transfusão sanguínea e de UTI foram fatores complicadores com significância estatística.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Postoperative Complications/epidemiology , Colostomy/methods , Colon/surgery , Retrospective Studies , Risk Factors
3.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 28(4): 286-289, Nov.-Dec. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-770269

ABSTRACT

Background : The liver is the most injured organ in abdominal trauma. Currently, the treatment in most cases is non-operative, but surgery may be necessary in severe abdominal trauma with blunt liver damage, especially those that cause uncontrollable bleeding. Despite the damage control approaches in order to achieve hemodynamic stability, many patients develop hypovolemic shock, acute liver failure, multiple organ failure and death. In this context, liver transplantation appears as the lifesaving last resource Aim : Analyze the use of liver transplantation as a treatment option for severe liver trauma. Methods : Were reviewed 14 articles in the PubMed, Medline and Lilacs databases, selected between 2008-2014 and 10 for this study. Results : Were identified 46 cases undergoing liver transplant after liver trauma; the main trauma mechanism was closed/blunt abdominal trauma in 83%, and severe trauma (>grade IV) in 81 %. The transplant can be done, in this context, performing one-stage procedure (damaged organ removed with immediate transplantation), used in 72% of cases. When the two-stage approach is performed, end-to-side temporary portacaval shunt is provided, until new organ becomes available to be transplanted. If two different periods are considered - from 1980 to 2000 and from 2000 to 2014 - the survival rate increased significantly, from 48% to 76%, while the mortality decreased from 52% to 24%. Conclusion : Despite with quite restricted indications, liver transplantation in hepatic injury is a therapeutic modality viable and feasible today, and can be used in cases when other therapeutic modalities in short and long term, do not provide the patient survival chances.


Introdução : O fígado é um dos órgãos mais afetados nos traumas abdominais. Atualmente, o tratamento de escolha na maioria dos casos é o não operatório; porém, a intervenção cirúrgica pode ser necessária nos traumas abdominais severos com lesão hepática grave, principalmente naqueles que provocam hemorragias de difícil controle. Apesar das abordagens de controle de danos visando a estabilidade hemodinâmica, muitos pacientes evoluem para choque hipovolêmico, insuficiência hepática aguda, falência múltipla de órgãos e óbito. Nesse contexto, o transplante hepático surge como última opção de tratamento. Objetivo : Analisar a utilização do transplante hepático como modalidade terapêutica em traumas hepáticos graves. Método : Foram revisados 14 artigos obtidos nas bases de dados Pubmed, Medline e Lilacs entre 2008-2014, sendo selecionados 10 para o presente estudo. Resultados : Foram identificados 46 relatos de casos de pacientes submetidos à transplante de fígado após trauma hepático; o principal mecanismo de trauma foi o fechado/contuso com 83%, e traumas graves (>grau IV) em 81%. O transplante pôde ser realizado em uma etapa (paciente com órgão lesado removido e imediatamente recebia o enxerto), utilizado em 72% dos casos. Nos procedimentos em duas etapas realizava-se shunt temporário portocava até que um órgão fosse disponibilizado. Na análise de dois períodos distintos - 1980 a 2000 e 2000 a 2014 -, taxa de sobrevida aumentou significativamente, passando de 48% para 76% e a mortalidade caiu de 52% para 24%. Conclusão : O transplante hepático apesar de ter indicações bastante restritas no cenário do trauma hepático, representa modalidade terapêutica nos dias de hoje viável e factível, podendo ser empregada em casos onde o tratamento cirúrgico, assim como outras modalidades terapêuticas, não ofereçam ao paciente chances de sobrevida a curto e longo prazo.


Subject(s)
Humans , Liver/injuries , Liver/surgery , Injury Severity Score , Liver Transplantation
4.
Rev. Col. Bras. Cir ; 41(3): 228-231, May-Jun/2014.
Article in English | LILACS | ID: lil-719482

ABSTRACT

Duodenal trauma is an infrequent injury, but linked to high morbidity and mortality. Surgical management of duodenal injuries is dictated by: patient's hemodynamic status, injury severity, time of diagnosis, and presence of concomitant injuries. Even though most cases can be treated with primary repair, some experts advocate adjuvant procedures. Pyloric exclusion (PE) has emerged as an ancillary method to protect suture repair in more complex injuries. However, the effectiveness of this procedure is debatable. The "Evidence Based Telemedicine - Trauma & Acute Care Surgery" (EBT-TACS) Journal Club performed a critical appraisal of the literature and selected three relevant publications on the indications for PE in duodenal trauma. The first study retrospectively compared 14 cases of duodenal injuries greater than grade II treated by PE, with 15 cases repaired primarily, all of which penetrating. Results showed that PE did not improve outcome. The second study, also retrospective, compared primary repair (34 cases) with PE (16 cases) in blunt and penetrating grade > II duodenal injuries. The authors concluded that PE was not necessary in all cases. The third was a literature review on the management of challenging duodenal traumas. The author of that study concluded that PE is indicated for anastomotic leak management after gastrojejunostomies. In conclusion, the choice of the surgical procedure to treat duodenal injuries should be individualized. Moreover, there is insufficient high quality scientific evidence to support the abandonment of PE in severe duodenal injuries with extensive tissue loss.


O trauma duodenal é incomum, mas possui alta morbimortalidade. As condições clínicas dos pacientes, gravidade das lesões, tempo de diagnóstico e lesões associadas influenciam na escolha do procedimento operatório. A maioria das lesões duodenais é tratada com reparo primário. Procedimentos adjuvantes para proteger a linha de sutura e evitar deiscência podem ser úteis em lesões complexas. Embora a exclusão pilórica (EP) seja utilizada em lesões duodenais graves, há controvérsia quanto a sua necessidade. A reunião "Telemedicina Baseada em Evidências - Cirurgia do Trauma e Emergência" (TBE-CiTE) revisou a literatura e selecionou três publicações relevantes sobre as indicações de EP no trauma duodenal. O primeiro estudo, retrospectivo, comparou 14 pacientes com ferimentos penetrantes duodenais grau > II, tratados com EP, com 15 pacientes semelhantes tratados com reparo primário; não houve diferença nos resultados. O segundo, também retrospectivo, comparou o reparo primário (34 casos) com EP (16 casos), em lesões duodenais contusas ou penetrantes grau > II. Os autores concluíram que a EP não é necessária para todos os pacientes, apesar de lesões duodenais graves. O terceiro estudo constituiu-se de revisão da literatura sobre os desafios do tratamento dos traumatismos duodenais. Na experiência do autor, a EP é útil nos casos de fístula de anastomoses gastrojejunais. Conclui-se que a escolha do procedimento operatório no tratamento das lesões duodenais deve ser individualizada. Não há evidência cientifica de boa qualidade para justificar o abandono da EP no tratamento das lesões duodenais graves com grande perda tecidual.


Subject(s)
Humans , Duodenum/injuries , Duodenum/surgery , Pylorus , Digestive System Surgical Procedures/methods , Injury Severity Score
5.
Acta cir. bras ; 27(8): 589-594, Aug. 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-643630

ABSTRACT

PURPOSE: To present a review about a comparative study of bile duct ligation versus carbon tetrachloride Injection for inducing experimental liver cirrhosis. METHODS: This research was made through Medline/PubMed and SciELO web sites looking for papers on the content "induction of liver cirrhosis in rats". We have found 107 articles but only 30 were selected from 2004 to 2011. RESULTS: The most common methods used for inducing liver cirrhosis in the rat were administration of carbon tetrachloride (CCl4) and bile duct ligation (BDL). CCl4 has induced cirrhosis from 36 hours to 18 weeks after injection and BDL from seven days to four weeks after surgery. CONCLUSION: For a safer inducing cirrhosis method BDL is better than CCl4 because of the absence of toxicity for researches and shorter time for achieving it.


OBJETIVO: Apresentar revisão sobre estudo comparativo da indução de cirrose hepática (CH) experimental com a injeção de tetra-cloreto de carbono (CCl4) comparado à ligadura do ducto biliar (BDL). MÉTODOS: A pesquisa foi realizada nas bases de dados do Medline/PubMed e SciELO procurando trabalhos com as palavras indução de CH e ratos. Foram encontrados 107 artigos, mas somente 30 foram selecionados no período de 2004 à 2011. RESULTADOS: Os procedimentos mais comum para indução de CH em ratos foram a injeção de CCl4 e a BDL. O CCl4 induzia CH no período de 36 horas após a injeção e a DBL de sete dias à quatro semanas após a cirurgia. CONCLUSÃO: A BDL é o método mais seguro para indução de CH quando comparado a injeção de CCl4 pela ausência de toxicidade para os pesquisadores e o menor tempo para se obter a lesão hepática.


Subject(s)
Animals , Rats , Bile Ducts/surgery , Carbon Tetrachloride/toxicity , Liver Cirrhosis, Experimental/chemically induced , Liver Cirrhosis, Experimental/surgery , Ligation , Time Factors
6.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 20(1): 38-44, jan.-mar. 2007. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-622338

ABSTRACT

RACIONAL: A ablação por radiofreqüência de tumores hepáticos primários e metastáticos é método efetivo para o tratamento paliativo de tais neoplasias. Pode ser utilizada em nódulos com até 3-4 cm de diâmetro e não mais do que três lesões a serem tratadas. É procedimento passível de execução via laparotômia, laparoscópica e percutânea. Freqüentemente vem sendo aplicado como ponte para o transplante, assim como método alternativo nos tumores recorrentes após ressecção. OBJETIVO: Apresentar a experiência alcançada em uma série de pacientes onde a ablação por radiofreqüência foi utilizada. MÉTODOS: Foram estudados 113 casos nos quais a ablação por radiofreqüência foi aplicada por via percutânea ou por meio de laparotomia no tratamento de 170 lesões. O grupo foi composto por 43 casos de carcinoma hepatocelular, 53 de metástase de tumor colorretal, seis de metástases de carcinoma neuroendócrino, quatro de metástase de tumor de mama, quatro de colangiocarcinoma; um de metástase de tumor de pâncreas; um metástase de tumor renal e um de metástase hepática de leiomiosarcoma. RESULTADOS: A média de lesões tratadas foi de 1,5 por caso com tamanho médio de 3,6 cm por lesão. Foram os seguintes segmentos acometidos: segmento I (n=7), II (n=5), III (n=6), IV (n=39), V (n=10), VI(n=11), VII (n=50) e VIII (n=42). A morbidade associada ao método foi de 26,5% e a mortalidade de 3,5%. Observou-se taxa de recorrência após o procedimento de 17,6% em média 10,6 meses após a ablação. CONCLUSÃO: A ablação por radiofreqüência é procedimento seguro que pode ser utilizado em pacientes com reserva hepática comprometida. Nas doenças metastáticas o procedimento não substitui o tratamento operatório e o uso de outros métodos de controle mas mostra benefícios na evolução dos pacientes.


BACKGROUND: Radiofrequency ablation of primary and metastatic liver tumors is an effective method for treating palliative liver tumors. This method can be used in nodules of up to 3-4 cm of diameter, having no more than three lesions to be treated. The procedure can be achieved by laparotomy, laparoscopy as well as percutaneously. This method has also frequently been applied as a bridge to liver transplantation as well as an alternative method for recurrent tumors after resection. AIM: To present the experiment achieved in a series of patients were radiofrequency ablation was utilized. METHODS: 113 cases were studied, where radiofrequency ablation was applied percutaneously or by means of laparotomy in the treatment of 170 lesions. The group was composed of 43 cases of hepatocellular carcinoma; 53 colorectal tumor metastasis; six neuroendocrine carcinomas; four breast tumor metastasis; four cholangiocarcinomas; one pancreatic tumor metastasis; one renal tumor metastasis and one leiomyosarcoma hepatic metastasis. RESULTS: The average of treated lesions was of 1,5 per case with an average size of 3,6 cm per lesion. The following segments were compromised: segment I (n=7), II (n=5), IV (n=39), V (n=10), VI (n=11), VII (n=50) and VIII (n=42). Morbidity and mortality rates associated to the method were of 26,5% and 3,5% respectively. Recurrence rates after the procedure reached 17,6% after an average of 10,6 months subsequent to ablation. CONCLUSION: Radiofrequency ablation is a safe procedure that can be used in patients with compromised hepatic function. In metastatic diseases this procedure does not substitute surgical treatment and the use of other control methods shows many benefits in the evolution of patients.

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